quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Construção de escola de Comunicação Comunitária em SP

Campo Limpo, periferia da zona sul de São Paulo, com mais 615 mil habitantes, faz parte de uma das maiores cidades do Brasil. Na região existem muitíssimos casos de violência e de criminalidade.
Na década de 90, a região foi reinventada. E nos últimos anos vem também se reinventando, especialmente por iniciativas de jovens como Tony Marlon. O jornalista e educador, de 26 anos, pretende construir a Escola de Notícias, a primeira escola de Comunicação Comunitária e Empreendedorismo da zona sul de São Paulo.

Tony deseja agrupar 30 adolescentes, de 15 a 20 anos, de dez diferentes escolas particulares e públicas do distrito, para formá-los como produtores de conteúdo em rádio, revista, vídeo, aprendendo também metodologias de mobilização comunitária.

Para a realização do projeto, o jovem decidiu se inscrever na plataforma de financiamento coletivo Catarse, para ter os R$ 62 mil necessários para remunerar educadores, custear a área e os materiais didáticos necessários, além de adquirir equipamentos para as oficinas que serão feitas em uma redação local, dedicada apenas para a formação.
A seleção dos jovens será feita por meio de divulgações nas instituições e os selecionados serão escolhidos a partir do interesse na área de comunicação.  O projeto visa que na escola,  durante doze meses, os alunos tenham jornadas de aprendizagem divididas em quatro módulos:

1. Eu, 2. Minha rua, 3. Minha escola e 4. Minha comunicação no mundo. 

Nas três primeiras, os alunos passarão por oficinas de cartografia, antroposofia e tecnologias sociais de mobilização.

Além disso, vão aprender técnicas de jornalismo, vídeo, rádio, fotografia e vão investigar e registrar a história de sua família até chegar à história da zona sul. Segundo Tony, com isso, os jovens conseguirão construir repertório pessoal e técnico que vai ajudá-los na criação dos programas. Já na última etapa de formação (prática), os jovens terão de criar curtas-metragens sobre o cotidiano dos moradores que mapearam durante as módulos anteriores.
De acordo com o jornalista educador, a escola parte da necessidade de criar ambientes criativos que gerem mudanças a partir de situações simples, como o próprio uso dos aparelhos móveis como ferramentas de aprendizagem. 

Perfeita iniciativa de Tony!
Como diz Ganghi: "Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo"!


Fonte: Uol Educação

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